Joga-se amanhã a 1ª mão da meia-final da Liga Europa. O jogo é em Istambul onde se espera um ambiente escaldante no apoio ao adversário, pelo que os jogadores do Benfica terão de apelar ao melhor de si para não comprometerem o acesso à final.
Na 2ª feira encerra-se este mini-ciclo com o jogo frente ao Marítimo para o campeonato. Sendo na Madeira não é de esperar um jogo fácil, embora todos saibamos que o Benfica tem equipa para vencer, mais a mais porque está mais consistente que na época passada e o adversário não está tão forte.
Como diz José António Saraiva, é preciso estarmos preparados para a possibilidade de alguma coisa correr mal. E, a derrota no Dragão não é um facto consumado, ao contrário do que os adeptos azuis pensam.
«Passadas as emoções do dérbi (que tiveram a originalidade de vermos
Pinto da Costa a queixar-se dos árbitros, mostrando que alguma coisa
está a mudar no futebol português), o Benfica entrou numa das semanas
mais decisivas da sua história.
Em 4 dias, pode ganhar ou
perder tudo. Se conseguir um bom resultado na Turquia e vencer na
Madeira, fica em ótima posição para fazer a tal ‘’época de sonho’’. Se
perder os dois jogos, pode antecipar uma descida aos infernos.
Mas,
nesses 4 dias, o Benfica não joga só a época: joga o regresso ao topo
da Europa e o possível início de um novo período de hegemonia no futebol
português.
A esperança é enorme, mas o risco também. E é para
isso que os benfiquistas terão de estar preparados. Deverão preparar-se
para a derrota – isto é, para não perderem a cabeça caso percam os
jogos.
A dupla Luís Filipe Vieira-Jorge Jesus já recuperou
muito caminho em relação ao FC Porto – deixando perceber que, mais tarde
ou mais cedo, ultrapassarão o rival. Mesmo que não seja ainda este ano,
está escrito nas estrelas que tal vai acontecer. As queixas de Pinto da
Costa já são um prenúncio disso.
Ora, é essa dupla de sucesso
que o clube tem de preservar, independentemente dos próximos
resultados. Pior do que as derrotas, seria os sócios perderem a
confiança nesses dois homens que reergueram a águia – um dando-lhe
estabilidade e equilíbrio, o outro agressividade e espetáculo dentro do
campo. Refira-se que, na próxima época, o Benfica partirá como o 6.º
clube do ranking europeu, só atrás do Barcelona, Real Madrid, Bayern de
Munique, Manchester United e Chelsea. Há quantos anos isto não
acontecia?»
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