A verdade, mais cedo ou mais tarde, sempre se sabe.
Há uns tempos atrás o jornalista José António Saraiva, na sua crónica do Record, dizia «... O FC Porto dos últimos jogos (contra Gil Vicente e Guimarães) é uma
equipa quase imbatível. Constrói uma muralha a meio campo que os
adversários raramente transpõem, e depois impõe-se como quer. Os seus
jogadores são autênticos “cavalões”, exibindo uma capacidade física e
atlética que chega a ser estranha. Correm do primeiro ao último minuto,
ganham sempre no choque, saltam como macacos, vão buscar bolas ao “cimo
dos arranha-céus” (como diria Freitas Lobo) e reduzem os opositores a
zero. Chegou a meter dó a máscara de impotência no rosto dos
vimaranenses.»
Agora, o ex-avançado portista Walter Casagrande pôs a boca no trombone. Para quem fez apenas 6 jogos pelo clube dopar-se 4 vezes é obra!
Será que foi aqui que apanhou o vício das drogas que o levou a ter de ser internado há poucos anos para se livrar dele?
4 comentários:
É a feira do cavalo!
nada que não soubessemos, mas é sempre bom ver isto ser tornado publico.
Há anos que ando a dizer isso! Eles ganharam tudo com a ajuda não só das prostitutas mas também do dinheiro que pagavam assim como do doping. Todos, repito, todos os troféus internacionais foram ganho com a ajuda do doping.
Existem dezenas de testemunhos e documentos que o atestam. Não pode estar toda a gente a mentir.
Mas o engraçado é que eles negam sempre tudo e depois utilizam argumentos mentirosos, atirando porcaria aos outros como se isso os desculpasse.
No futuro, quando a poeira e a realidade assentar, irei ver muito andrade envergonhado pela maneira como ganharam todos os seus títulos. Os mais novos e mais isentos não irão perdoar!
«No meu tempo, o doping era tomado de duas formas: através de injecção ou por recurso a comprimido. Podia ser antes do jogo, no intervalo, ou com a partida a decorrer, no caso daqueles que saíam do banco (...) A injecção tinha efeito imediato, enquanto os comprimidos precisavam de ser tomados cerca de uma hora antes do jogo»
«Em alguns clubes onde joguei tomei Pervitin, Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome»
«Cada jogador tomava uma dose personalizada, mediante o seu peso, condição física ou última vez que tinha ingerido a substância (...) Porém, nos jogos importantes era sempre certo (...) Quando se sabia que não iria haver controlo antidoping, nunca falhava»
«Lembro-me de um jogo das competições europeias contra uma equipa que tinha três campeões do mundo no seu plantel. Um deles era um poderoso avançado no jogo aéreo. (...) Apanhei-o várias vezes no meu terreno de acção. Ele era um armário, com um tremendo poder de impulsão. Mas nesse dia eu saltei que nem um louco e ganhei-lhe quase todas as bolas de cabeça (...) O meu segredo: uma pequena vacina, do tamanho de meia unha, chamada Pervitin»
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