O sonho do Cruzeiro em vencer pela 3ª vez na sua história a Copa Libertadores virou pesadelo.
Jogava em casa, o estádio estava lotado, tinha empatado a zero na Argentina, marcou primeiro, enfim, tinha tudo para conseguir concretizar o sonho, mas encontrou pela frente uma equipa experiente, personalizada, que não se impressionou com o ambiente ao redor do jogo.
Resultado final, Cruzeiro - 1 Estudiantes de La Plata - 2!
O jogo teve de tudo, menos bom futebol.
O final da primeira parte foi feio. Entradas duras, picardias e muita confusão, com agressões, empurrões e bofetadas. No rescaldo da confusão apenas 2 amarelos, um para cada lado.
O árbitro deixou jogar até demais. Um jogo destes nas competições europeias certamente terminaria mais cedo! Até no Brasileirão seria um festival de cartões.
Como notas mais marcantes deste jogo, destaco o nervosismo de Ramires, muito faltoso, o que não lhe é habitual e que lhe poderia ter custado a expulsão, que fazia o seu último jogo pelo Cruzeiro e queria conquistar um título inédito na sua ainda curta carreira, ele que até exigiu, aquando da sua transferência para o Benfica, ficar no Cruzeiro até à final da Libertadores. Destaco ainda, a entrada com cerca de 5 minutos de atraso para o 2º tempo da equipa argentina, nitidamente para esfriar os ânimos dos cruzeirenses.
Sem dúvida, o Estudiantes comandado pelo experiente internacional Véron, foi a equipa mais fria, menos nervosa, e a que mais beneficiou com a falta de rigor do árbitro.
Como última nota, o guarda-redes (goleiro) argentino, Andújar de seu nome, que esteve nas cogitações do Benfica segundo a imprensa, causou-me boa impressão. Sem falhas e sem culpa no golo sofrido que tabelou num colega antes de entrar, enganando-o.
E agora o Cruzeiro que apostou tudo na Libertadores, tal como o Fluminense na época passada em que perdeu a final com a LDU, descurando o Brasileirão, vai ter de correr atrás do prejuízo. Possívelmente terá hipotecado o título, ele que para mim, a par do Internacional eram as candidatas maiores no início.
O exemplo de Nadal e Federer
Há 22 minutos
Sem comentários:
Enviar um comentário