A criação das equipas "B" nos principais clubes foi muito bom para o futebol português, isso confirmar-se-à a curto/médio prazo.
Ontem a equipa do Benfica apresentou no onze inicial 5 júniores da época passada e no decorrer da partida ainda entrou mais um.
Sem equipa B, alguns destes jovens (3) ainda jogaria pelos júniores porque têm idade para isso, outros teriam de jogar na mesma 2ª Liga mas em equipas que jogam para não descer e raramente jogariam por falta de experiência e de estofo físico.
A importação maciça de jogadores estrangeiros, especialmente brasileiros, de mediana qualidade, pelas equipas com menos poderio económico, é altamente prejudicial para o futebol português porque não acrescenta qualidade e tapa os jovens jogadores nacionais.
A contratação por parte do Marítimo dum central brasileiro (Márcio Rosário) é a prova do que afirmo. Este jogador foi dispensado pelo Náutico, clube promovido esta época à Série A brasileira que vai lutar para se manter na mesma, porque não tem categoria. Anteriormente o mesmo tinha acontecido com o lateral Anderson Santana (também ex-Náutico) que veio para o V. Guimarães e com o avançado Brasão (ex-Santa Cruz) que veio para o V. Setúbal.
Já o tinha afirmado ontem e repito, a equipa B do Benfica precisa de reforçar o eixo da defesa, talvez por isso tenha sido contratado o peruano. Talvez não fosse má ideia colocar alternadamente Jardel e Miguel Vítor a jogar pela B, não só para reforçar a equipa, mas também para irem rodando para quando for necessário substituir os titulares Luisão e Garay.
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2 comentários:
O Peruano tem bastante potêncial. é uma boa aposta.
Acima de tudo, os miudos precisam é de jogar... ontem tiveram uma bela garra.
Espero que seja bom, amigo V.
É verdade que eles precisam de jogar e sabem jogar, no entanto, eu apostaria na colocação dum ou outro da equipa principal quando tal for possível.
Abraço.
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