Já foi escrito aqui e ali que o Benfica está mais sólido e deu uma prova cabal neste jogo com o Porto que afinal tem plantel e estofo para ser campeão. Mas o que foi dito antes deste jogo é que vai ser escalpelizado aqui.
Muitos jornais, comentadores, paineleiros, blogueiros, etc. afirmaram durante a semana passada que o Benfica goleou, fez até boas exibições mas que isso tinha sido por demérito dos adversários em muitos casos e noutros porque teve ajudas, que o pico de forma veio cedo demais, que quando os campos ficassem pesados e debaixo de chuva não aguentaria porque tinha jogadores muitos leves e tecnicistas e ainda que na hora das decisões seria mais do mesmo dos últimos anos. Enganaram-se!
Uma opinião que não esqueço, por ter vindo de quem veio (Manuel José), foi esta: o Benfica é uma equipa assustada neste momento.
Acresce que a equipa se debatia com uma onda de lesões (Aimar, Ruben Amorim, Ramires), de castigos (Di Maria e Coentrão) e ainda gripes (David Luiz). Tudo isto fez com que mesmo aqueles que acreditam na equipa estivessem preocupados. Eu incluído, confesso!
Este jogo de domingo veio provar duas coisas.
Uma é que nem sempre o mesmo filme se repete, a propósito da onda de optimismo dos portistas que achavam que à semelhança das duas épocas anteriores, as exibições e resultados menos conseguidos tinham passado e agora era só repetir o filme e seguir tranquilamente rumo ao penta.
Outra é que afinal de contas a equipa do Benfica, embora ainda com algumas oscilações, naturais por ser uma equipa em construção e que não tem ainda os níveis de confiança necessários para superar todas as adversidades que vão surgindo, umas naturais, outras provocadas, tem estofo de campeão. Isso vê-se nos grandes momentos como foi o caso de domingo.
Já na 5ª feira para a Liga Europa, embora com uma equipa vulgar (AEK), um Benfica claramente reserva, à excepção de Di Maria, venceu tranquilamente, o que veio demonstrar que não é igual ao dos últimos anos.
Confesso que face às ausências de Di Maria e Coentrão no jogo com os portistas cheguei a pensar que a única solução para a esquerda seria Urreta mas tive dúvidas que Jesus o colocasse no onze inicial porque não tinha ritmo competitivo e falava-se até dum possível empréstimo em Janeiro. Afinal foi mesmo ele a surpresa (boa) e que de certo modo deve ter baralhado a estratégia do Porto que esperava talvez Peixoto nesse lugar. Fucile que normalmente se adianta muito ficou preso atrás com medo do miúdo que lhe deu vários nós-cegos, e como se diz na gíria, meteu-o no bolso.
Concluindo, temos Benfica para lutar pelo título mesmo com as armadilhas que lhe têm sido colocadas (Braga e Olhão), temos um Braga teimosamente lá em cima e concerteza temos Porto a querer defender o título.
Terceiro Anel: Diário...
Há 8 minutos
1 comentário:
É verdade caro Dylan! Foi uma semana difícil mas Deus é grande.
Abraço e Feliz Natal.
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