Todos sabemos que o clube nos últimos 15/20 anos não primou pela organização. E isso reflectiu-se nas classificações do futebol e das modalidades, com raras excepções.
Até que chegamos a Junho de 2009.
Eleições antecipadas, aliás muito criticadas, com alguma razão considerando a questão da democracia, mas justificáveis considerando os fins a atingir. E os fins a atingir eram nada mais nada menos que a defesa da instituição Benfica das bocas "famintas" de alguns lobos.
O reeleito presidente L.F.Vieira, aposta todas as fichas na vertente desportiva, conforme prometera na curta campanha eleitoral e para esse efeito já havia contratado um mês antes, Jorge Jesus, técnico competente e altamente conhecedor do meio.
O patrão do futebol, Rui Costa, apresenta-se mais qualificado e maduro.
Estavam então reunidas as condições mínimas mas faltavam ainda as contratações e sobretudo as regras a seguir para que tudo desse certo e não acontecesse uma repetição do passado.
Sabe-se agora que entre as muitas medidas adoptadas, as multas são dissuasoras de qualquer tentação de incumprimento e foram atribuídos prémios por objectivos para obrigar os jogadores e treinador a correr atrás das metas.
Ninguém pode adivinhar o futuro mas ele apresenta-se risonho para a grande nação benfiquista.
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6 comentários:
O meu caro Manuel não falha uma, mesmo longe da Pátria. Está sempre a defender o nosso Benfica com o brilho imenso da sua pena, perdão, das teclas do seu computador.
De todo o modo, uma opinião minha algo em contrário do que a certa altura deixa antever.
Refiro-me à sua frase "eleições antecipadas, aliás muito criticadas, com alguma razão considerando a questão da democracia".
Quer isto dizer que houve menos democracia na antecipação de eleições?
Nada de mais errado. Essa antecipação está prevista nos estatutos e estes foram aprovados democraticamente.
Se está prevista, é para ser usada, se considerado oportuno.
Não democrático seria não utilizar algo que foi aprovado democraticamente, quando as circunstâncias o requerem.
Eu sei que esse foi um argumento dos que não têm argumentos ou querem denegrir. Virem as outras listas argumentarem assim, eu percebo mas apenas numa óptica de desculpabilização própria. Porque deviam saber que a antecipação está prevista nos estatutos. Se está prevista, pode e é para ser usada.
Logo, se fossem diligentes, como deviam, estavam sempre preparados. Houve negligência da parte desses tais o que até de per si dá uma ideia muito fraca da sua competência para governar o Benfica.
Houve candidatos que pediram até essa antecipação.
Anti democrático é quem chama antidemocrático a algo que é perfeitamente democrático.
Depois, quem mais criticou foram os anti Benfica, os inimigos do Benfica apenas para destabilizarem.
Por isso, caro Manuel, não vá na onda de esculpas de mau pagador, neste caso, de mau perdedor.
Um abraço e diga coisas. Sempre que tenho tempo, gosto de trocar ideias.
Caro Gil, claro que os fins justificaram os meios e claro que a antecipação está prevista nos Estatutos, agora temos de convir que foi um golpe de mestre que deixou os adversários KO! Com tão pouco tempo ninguém poderia concorrer. Mas, para o Benfica foi o melhor, sem dúvida.
Abraço.
aro Manuel
Quem tem pretensões a candidatar-se a um lugar tem de preparar-se com tempo e de modo a prever todas as circunstâncias que sejam legais ou, no caso, estatutárias.
Logo, não há nem muito nem pouco tempo, há o necessário para qualquer diligente gestor ou candidato a gestor estar preparado.
Só os oportunistas de última hora podem achar tempo escasso mas esses não não contam.
Abraço
Concordo e foi o melhor que podia ter acontecido ao Benfica, amigo GIL.
Ui, ui... Cuidado com o «gancho de esquerda» do Gil, que ele domina estas coisas! Por acaso, devo admitir, nunca tinha pensado nas coisas dessa maneira, e, sem dúvida, que «comprei» totalmente a argumentação do Gil Vicente! Muito bem! Claro que bem contra-argumentado, mas parece-me que estou com o Gil nesta opinião!
Abraço
Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera
http://Bimbosfera.blogspot.com
Pronto, KO!
Abraços aos dois.
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