Acalmem-se, patrícios!

Do blog do Júnior, ex-internacional brasileiro e craque do Flamengo, retirei estes excertos.

Sobre o Portugal-Coreia do Norte:

Portugal fez sete gols. Ok, fazer sete gols em qualquer time – mesmo de pelada – não é tarefa fácil pra ninguém. Envolve um monte de acertos, tais como: marcação, passes, sorte ou não nas finalizações e por aí vai. E o time do Carlos Queiroz sofreu nos primeiros 18 minutos porque a Coreia não tinha nada a perder, jogava por uma classificação quase impossível. E chutava, chutava e chutava!! Só acertou um chute, nada mais.

O gol do Raul Meireles já tinha sido anunciado alguns momentos antes, quando ele entrou na zaga sem marcação.

Em resumo, que essa vitória vai entrar para história, isso eu não tenho dúvida. Perder na pelada sem valer nada, de sete, já pesa. Imagine em um Mundial?

E Portugal agora vai jogar contra a gente sem nenhuma responsabilidade e com o moral em cima. Viemos de uma vitória contra os marfinenses sem contestações, time equilibrado nos três setores e tranqüilidade dentro de campo.

Mas sem Kaká.

Aí eu penso que poderíamos ter opções melhores. Minha opinião, galera!!

Classificados, podemos administrar da melhor maneira possível qualquer situação que venha a preocupar a comissão técnica da seleção.

Para finalizar a análise, esse time português individualmente é bom, pena que falta senso coletivo. Foi o que vi nessas duas partidas até agora. Poucas jogadas combinadas e todos querendo aparecer de alguma maneira. Tudo certo quando o adversário é a ingênua Coreia, aí tudo é festa!

São os jogos importantes que mostram quem é quem?

Antevisão ao Portugal-Brasil:

Opá, pelo amor de Deus, patrícios! Nada contra a seleção portuguesa, muito pelo contrário. Se alguém viu a nossa transmissão, não parei de fazer elogios ao time do Queiroz, sobretudo em relação ao jogo com a Costa do Marfim, que não foi dos melhores.

Pelo que vi nos dois jogos, em algumas situações como no primeiro tempo contra a Costa e os 20 primeiros minutos contra a pobre Coreia, a coisa ficou bem complicada. Se Portugal tiver personalidade e a maioria dos jogadores pensar em jogar coletivamente, pode e deve ir longe, senão…

E não é que tem mesmo razão! Não nos podemos fiar nos 7-0.