Em recentes declarações à imprensa, o Presidente do Conselho de Arbitragem - Vitor Pereira resolveu tecer alguns considerandos acerca do teor da entrevista concedida pelo treinador do Benfica aos canais de informação do clube.
Temos de Vitor Pereira a imagem de um homem sério e competente no exercício do cargo que presentemente ocupa. Isso não invalida que aqui e ali pensemos que os critérios de nomeação não foram os mais ajustados, o que é perfeitamente natural.
Da mesma forma que existem equipas mais fortes e outras de menor valia, Vitor Pereira tem a responsabilidade de gerir um lote de árbitros do qual fazem parte alguns que primam pela incompetência recorrente e sobre isso não há nada a fazer. Não há milagres.
Mas a principal crítica que lhe dirigimos é que ainda não conseguiu implementar (ou pelo menos fazer respeitar) critérios uniformes, o que tem propiciado arbitragens desajustadas com claro prejuizo para algumas equipas, e com influência directa no desenrolar do campeonato. O Benfica é um exemplo flagrante e, face à repetição de que foi vítima, reagiu como lhe competia.
Temos de Vitor Pereira a imagem de um homem sério e competente no exercício do cargo que presentemente ocupa. Isso não invalida que aqui e ali pensemos que os critérios de nomeação não foram os mais ajustados, o que é perfeitamente natural.
Da mesma forma que existem equipas mais fortes e outras de menor valia, Vitor Pereira tem a responsabilidade de gerir um lote de árbitros do qual fazem parte alguns que primam pela incompetência recorrente e sobre isso não há nada a fazer. Não há milagres.
Mas a principal crítica que lhe dirigimos é que ainda não conseguiu implementar (ou pelo menos fazer respeitar) critérios uniformes, o que tem propiciado arbitragens desajustadas com claro prejuizo para algumas equipas, e com influência directa no desenrolar do campeonato. O Benfica é um exemplo flagrante e, face à repetição de que foi vítima, reagiu como lhe competia.
Diz-se e com razão que em Portugal se fala demasiado da arbitragem. É verdade. Mas também é real que há demasiados erros e diversidade de critérios até num mesmo desafio, o que leva os adeptos das equipas, os treinadores e os dirigentes a questionaram-se sobre os porquês e depois enveredarem pela acusação de que a sua equipa foi a mais prejudicada.
É igualmente certo que as equipas de arbitragem (principalmente) estão em desigualdade bem como os jogadores, cujas acções e actos são escrutinados até à exaustão, com repetições televisivas em slow-motion, quando eles tiveram que agir no momento. Já o defendemos várias vezes que a Liga e a FPF deveriam olhar para esse problema de frente porque ele é um dos principais focos de tensão.
Há mesmo situações em que longe de esclarecerem ainda deixam mais dúvidas, para além da técnica manipuladora que algumas televisões utilizam para potenciar ou escamotear, lances de determinadas equipas.
Foi pois com alguma surpresa e cepticismo que ouvimos Vitor Pereira anunciar que iria fazer análises públicas de 5 em 5 jornadas, visto que em Portugal a classe dos árbitros sempre se pautou por uma estrutura de natureza amplamente corporativa. Na primeira análise que coincidiu com as 1ªs jornadas do campeonato em que o Benfica foi deveras prejudicado, Vitor Pereira limitou-se a confirmar o óbvio, ainda que sem demasiados pormenores, o que percebemos.
Tal bastou para que os fazedores de opinião portista e o próprio Villas-Boas viessem a terreiro criticar o presidente do Conselho de Arbitragem, dizendo que o tinha feito por pressão do Benfica e que esperavam igual tratamento caso o FCPorto viesse a ser prejudicado. Os erros no que ao Benfica diz respeito começaram subitamente a decair e na 10ª jornada, a sua análise incidiu sobretudo em alguns lances do V.Guimarães-FCPorto que tinham causado intensa celeuma por parte do treinador do FCPorto, que antes acabou por ter que fazer marcha-atrás perante a evidência.
Estranhamente agora Vitor Pereira não esperou pela 15ª e última jornada da 1ª volta para comentar as declarações de Jorge Jesus, atribuindo-lhe o epíteto de ‘falacciosas’. É a nossa vez de ficarmos surpresos. Será que o treinador do Benfica disse algo desajustado e de tão grave que justificasse uma reacção quase intempestiva de Vitor Pereira?
Depois de as ouvirmos de novo, confirmámos a ideia que tínhamos isto é, Jesus limitou-se a constatar num tom cordato e num registo normal aquilo que o próprio Vitor Pereira de uma forma explícita (embora menos evidente, o que se compreende) tinha confirmado após a 5ª jornada e que mereceram as mais vivas críticas dos portistas e seus apoiantes.
Mas de tudo o que mais nos surpreendeu foi o que deixou implícito nas entrelinhas e a sua sugestão ao Benfica para estarem calados senão..., situação que repudiamos de uma forma clara e inequívoca. Os factos que deram origem à reacção do Benfica foram amplamente demonstrados, porque não se cingiram ao prejuizo próprio o que em si já não era pouco. É que noutros campos, o nosso mais directo rival foi beneficiado como também ficou claro sem margem para dúvidas.
Como vai terminar o ciclo de mais 5 jornadas, aguarda-se com curiosidade se o presidente do Conselho de Arbitragem irá manter a mesma cadência e, se o fizer, se vai aproveitar para corrigir as declarações infelizes que acabou de protagonizar. Só lhe ficará bem em desfazer eventuais equívocos gerados. Tentamos acreditar nisso.
Continuaremos no entanto muito atentos a todos estes aspectos, até porque as próximas jornadas prometem novidades...
(Anti-Benfica-COM)
É igualmente certo que as equipas de arbitragem (principalmente) estão em desigualdade bem como os jogadores, cujas acções e actos são escrutinados até à exaustão, com repetições televisivas em slow-motion, quando eles tiveram que agir no momento. Já o defendemos várias vezes que a Liga e a FPF deveriam olhar para esse problema de frente porque ele é um dos principais focos de tensão.
Há mesmo situações em que longe de esclarecerem ainda deixam mais dúvidas, para além da técnica manipuladora que algumas televisões utilizam para potenciar ou escamotear, lances de determinadas equipas.
Foi pois com alguma surpresa e cepticismo que ouvimos Vitor Pereira anunciar que iria fazer análises públicas de 5 em 5 jornadas, visto que em Portugal a classe dos árbitros sempre se pautou por uma estrutura de natureza amplamente corporativa. Na primeira análise que coincidiu com as 1ªs jornadas do campeonato em que o Benfica foi deveras prejudicado, Vitor Pereira limitou-se a confirmar o óbvio, ainda que sem demasiados pormenores, o que percebemos.
Tal bastou para que os fazedores de opinião portista e o próprio Villas-Boas viessem a terreiro criticar o presidente do Conselho de Arbitragem, dizendo que o tinha feito por pressão do Benfica e que esperavam igual tratamento caso o FCPorto viesse a ser prejudicado. Os erros no que ao Benfica diz respeito começaram subitamente a decair e na 10ª jornada, a sua análise incidiu sobretudo em alguns lances do V.Guimarães-FCPorto que tinham causado intensa celeuma por parte do treinador do FCPorto, que antes acabou por ter que fazer marcha-atrás perante a evidência.
Estranhamente agora Vitor Pereira não esperou pela 15ª e última jornada da 1ª volta para comentar as declarações de Jorge Jesus, atribuindo-lhe o epíteto de ‘falacciosas’. É a nossa vez de ficarmos surpresos. Será que o treinador do Benfica disse algo desajustado e de tão grave que justificasse uma reacção quase intempestiva de Vitor Pereira?
Depois de as ouvirmos de novo, confirmámos a ideia que tínhamos isto é, Jesus limitou-se a constatar num tom cordato e num registo normal aquilo que o próprio Vitor Pereira de uma forma explícita (embora menos evidente, o que se compreende) tinha confirmado após a 5ª jornada e que mereceram as mais vivas críticas dos portistas e seus apoiantes.
Mas de tudo o que mais nos surpreendeu foi o que deixou implícito nas entrelinhas e a sua sugestão ao Benfica para estarem calados senão..., situação que repudiamos de uma forma clara e inequívoca. Os factos que deram origem à reacção do Benfica foram amplamente demonstrados, porque não se cingiram ao prejuizo próprio o que em si já não era pouco. É que noutros campos, o nosso mais directo rival foi beneficiado como também ficou claro sem margem para dúvidas.
Como vai terminar o ciclo de mais 5 jornadas, aguarda-se com curiosidade se o presidente do Conselho de Arbitragem irá manter a mesma cadência e, se o fizer, se vai aproveitar para corrigir as declarações infelizes que acabou de protagonizar. Só lhe ficará bem em desfazer eventuais equívocos gerados. Tentamos acreditar nisso.
Continuaremos no entanto muito atentos a todos estes aspectos, até porque as próximas jornadas prometem novidades...
(Anti-Benfica-COM)
1 comentário:
Não acompanho muito o fut de Portugal, ma concordo com vc!
Entra lá e comente:
maniadegremista.blogspot.com
Abraços
Rodrigo Dutra
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