Ao contrário de Miguel Sousa
Tavares (MST), para além de podermos televisionar a Benfica TV também
temos acesso ao Porto Canal. Fazemos pois parte dessa minoria -
já acima dos 35% de quota de mercado, que até ver, parecem melhores
servidos (pelo menos nessa questão em particular). Mas estranho é que os
portistas, por norma críticos acérrimos da BTV, apenas se lamentem de
não poder sintonizar o canal quando interessa, o que nos leva a crer
que noutras circunstâncias muitas vezes falam e escrevem sem
conhecimento de causa. Um canal televisivo é aliás como qualquer jornal
ou revista; quando não gostamos, mudamos de página ou de canal, ou no
extremo, bloqueamos, não compramos, ou não sintonizamos. É uma questão
de pluralidade que somos capazes de seguir... ou não. Para sermos
rigorosos, preferimos os órgãos que assumem abertamente a sua tendência
clubista como se verifica por exemplo na vizinha Espanha, do que
aqueles que se intitulam plurais mas que no fundo fazem campanha
descarada a favor de um determinado clube. Ou se quisermos ainda, abertamente contra outro bem definido clube.
Devido ao facto do contrato ter sido rasgado pelo presidente do FC Porto no que concerne à transmissão televisiva do jogo final de basquetebol, tivemos ensejo de presenciar o jogo através do Porto Canal. É óbvio que sendo um canal afecto ao FC Porto não esperaríamos qualquer isenção dos comentadores, mas como isso até acaba por ser um problema transversal de todas as estacões quase nem notámos. A única diferença talvez tenha sido a grosseria que sucedeu após o apito final, dado que não estávamos à espera que a manipulação de imagens fosse capaz de ultrapassar as nossas próprias expectativas. Logo após o jogo ter terminado, a realização alheou-se dos vencedores e concentrou-se nos vencidos, só retomando a apresentação de imagens para fazer sucessivos replays de imagens do treinador Carlos Lisboa misturando habilmente imagens do 2º jogo com o do 5º. Entretanto, o famoso cartaz provocatório a Carlos Lisboa e as atitudes do acéfalo que o empunhava, nunca foram vistas. Compreendemos; não era motivo de reportagem suficiente que pudesse chamar a atenção da realização do Porto Canal...
Como estamos lembrados, ao jogo não puderam assistir adeptos do Benfica porquanto os bilhetes só foram facultados a sócios portistas, algo recorrente no Dragão Caixa. Não havendo regulamentação federativa que impeça a adopção de tais medidas restritivas e descriminatórias ao contrário do que acontece no futebol, o FC Porto limitou-se (como sempre) a aproveitar esse furo nos regulamentos. É obvio que no jogo de Hóquei em Patins disputado na Luz no Pavilhão Império Bonança entre os dois emblemas, o Benfica limitou-se a aplicar a mesma medida igualitária. Do ponto de vista desportivo não é, naturalmente, a melhor solução. Até porque assim, é vedado o acesso a qualquer pessoa cujo clube é unicamente o Hóquei em Patins (ou de qualquer outra modalidade) desde que não seja sócio do clube visitado. É injusto, descriminatório e anti-desportivo, mas não foi o Benfica que iniciou esta saga!
Por esclarecer está o facto de uma série importante de bilhetes ter ido parar às mãos de elementos da claque dos Super-Dragões e era bom que isso fosse devidamente esclarecido, mas tenha sido o caso de sócios encarnados emprestarem o cartão a adeptos portistas ou de os próprios adeptos azuis e brancos se terem feito sócios de véspera, esperamos que se previna isso de acontecer no futuro. Teria sido evitada a viagem da legalizada claque até Alverca para depois terem que regressar ao Porto, muito embora saibamos que vários dos seus elementos sentem uma especial atracção pelas auto-estradas e particularmente de fazer compras nas diversas Áreas de Serviço ao longo do trajecto. Desta vez, pelo que nos foi dado saber, não foi publicitado nenhum excesso de compras pelo que, para variar, nada de relevante terá acontecido. Ainda bem!
Devido ao facto do contrato ter sido rasgado pelo presidente do FC Porto no que concerne à transmissão televisiva do jogo final de basquetebol, tivemos ensejo de presenciar o jogo através do Porto Canal. É óbvio que sendo um canal afecto ao FC Porto não esperaríamos qualquer isenção dos comentadores, mas como isso até acaba por ser um problema transversal de todas as estacões quase nem notámos. A única diferença talvez tenha sido a grosseria que sucedeu após o apito final, dado que não estávamos à espera que a manipulação de imagens fosse capaz de ultrapassar as nossas próprias expectativas. Logo após o jogo ter terminado, a realização alheou-se dos vencedores e concentrou-se nos vencidos, só retomando a apresentação de imagens para fazer sucessivos replays de imagens do treinador Carlos Lisboa misturando habilmente imagens do 2º jogo com o do 5º. Entretanto, o famoso cartaz provocatório a Carlos Lisboa e as atitudes do acéfalo que o empunhava, nunca foram vistas. Compreendemos; não era motivo de reportagem suficiente que pudesse chamar a atenção da realização do Porto Canal...
Como estamos lembrados, ao jogo não puderam assistir adeptos do Benfica porquanto os bilhetes só foram facultados a sócios portistas, algo recorrente no Dragão Caixa. Não havendo regulamentação federativa que impeça a adopção de tais medidas restritivas e descriminatórias ao contrário do que acontece no futebol, o FC Porto limitou-se (como sempre) a aproveitar esse furo nos regulamentos. É obvio que no jogo de Hóquei em Patins disputado na Luz no Pavilhão Império Bonança entre os dois emblemas, o Benfica limitou-se a aplicar a mesma medida igualitária. Do ponto de vista desportivo não é, naturalmente, a melhor solução. Até porque assim, é vedado o acesso a qualquer pessoa cujo clube é unicamente o Hóquei em Patins (ou de qualquer outra modalidade) desde que não seja sócio do clube visitado. É injusto, descriminatório e anti-desportivo, mas não foi o Benfica que iniciou esta saga!
Por esclarecer está o facto de uma série importante de bilhetes ter ido parar às mãos de elementos da claque dos Super-Dragões e era bom que isso fosse devidamente esclarecido, mas tenha sido o caso de sócios encarnados emprestarem o cartão a adeptos portistas ou de os próprios adeptos azuis e brancos se terem feito sócios de véspera, esperamos que se previna isso de acontecer no futuro. Teria sido evitada a viagem da legalizada claque até Alverca para depois terem que regressar ao Porto, muito embora saibamos que vários dos seus elementos sentem uma especial atracção pelas auto-estradas e particularmente de fazer compras nas diversas Áreas de Serviço ao longo do trajecto. Desta vez, pelo que nos foi dado saber, não foi publicitado nenhum excesso de compras pelo que, para variar, nada de relevante terá acontecido. Ainda bem!
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2 comentários:
Este post arrisca a ser alvo de plágio pelo MST...
Para quando o celebre relatorio da PSP-Porto àcerca dos incidentes entre adeptos do Porko e do Benfica?
Sabe se saiu ou ainda não?
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