Época 2015/16

Época 2015/16

Entrevista de Carlos Lisboa

Envolvido em enorme polémica após o quinto e decisivo duelo do playoff da Liga de basquetebol, o treinador do Benfica explica a Record o que o levou a reagir de forma tão inesperada. Mas fala ainda do título e não só...

RECORD – Na altura em que conquistou o seu 14.º (10.º pelo Benfica) e último título enquanto jogador pensou que, um dia, muitos anos depois, voltaria a ser campeão nacional então na qualidade de treinador?

CARLOS LISBOA – Depois de conquistar o último campeonato (1994/95) como atleta ainda joguei mais uma época, pelo que não tinha essa ideia. No entanto, depois de enveredar pela carreira de treinador, é óbvio que tive sempre o sonho de voltar a festejar mais títulos. O objetivo de ganhar está sempre presente.

R – Mas ainda se lembrava da sensação de ser campeão?

CL – Claro. Isso não se esquece. E sendo certo que estive vários anos sem ganhar dentro do campo, como praticante ou treinador, não posso esquecer que pude festejar vários títulos das diversas modalidades do Benfica enquanto dirigente, dois dos quais no basquetebol. E garanto que vibrei, e continuo a vibrar, com todos eles.

R – Apesar da emoção que a final do playoff teve, da luta renhida existente entre as duas melhores equipas nacionais, o que ficou na memória da maioria das pessoas não foi o que aconteceu nos jogos...

CL – Foi uma final muito boa, decidida apenas após cinco jogos. E isso é o mais relevante. Ganhámos nós porque fomos melhores no playoff e particularmente na derradeira partida, quando estivemos quase sempre no comando do marcador. Trabalhámos muito, desde o dia 22 de agosto, sempre com o pensamento na conquista do título. É evidente que pretendíamos conquistar todas as outras provas, mas nunca escondemos que a ideia era vencer o último jogo da Liga. Pelo meio – e eu não gosto muito de falar destas coisas, pelo que até fiz por as esconder em certa medida – tivemos um ror de lesões. Ben Reed, Sérgio Ramos, Tomás Barroso, Betinho, Doliboa, Evans, Elvis, Gentry... Quase toda a equipa, num ou outro momento, esteve parada. Nunca pudemos utilizar o grupo sem limitações. Em certos períodos, para treinar, tínhamos apenas seis atletas seniores disponíveis e era obrigatório recorrer a outros tantos dos Sub-20. Esses miúdos também foram campeões. Ajudaram e muito. Sem desrespeito para ninguém, creio que podíamos ter ganho mais competições se as lesões não nos tivessem afetado tanto.

A entrevista completa só está disponível na versão em papel do Record. Se alguém tiver acesso por favor envie-me através da caixa de comentários.

2 comentários:

Tiltslb disse...

Aqui tens a entrevista completa:

http://epaperstorage.xl.pt/record/

Manuel Oliveira disse...

Obrigado caro Tiltslb pelo link!
Já li e falarei dela noutro post.

Abraço Glorioso.

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