Embora a maioria dos adeptos dos outros clubes acusem A Bola de ser um jornal benfiquista e ao serviço do Benfica, aqui vos deixo uns excertos dum excelente artigo de opinião que desmistifica essa mentira.
A história de ‘A Bola’ confunde-se com a do Benfica, ou da sua história não tivessem feito parte, Homens de um carácter e dotados de uma visão e coerência inultrapassáveis, como Cândido de Oliveira, António Ribeiro dos Reis ou Vicente de Melo. Mais tarde, destacamos o inesquecível chefe de redacção-Vitor Santos (que muitos apelidavam do intelectual tal a forma peculiar como escrevia), Aurélio Márcio, os saudosos Carlos Pinhão, Alfredo Farinha, e ainda Carlos Miranda e, também (felizmente ainda entre nós), Fernando Cruz dos Santos.
Apesar de os seus fundadores estarem ligados ao Benfica, A Bola sempre foi um jornal independente, em que o rigor e a verdade sempre se sobrepuseram às práticas mais usadas actualmente – a da especulação e da mentira. Daí que fosse apelidada de ‘Bíblia’, porque as notícias nelas publicada, eram certezas para os leitores que faziam da sua leitura uma obrigação matinal antes de iniciarem as suas tarefas quotidianas.
Com a subida ao poder de Pinto da Costa, o jornal começou a enfrentar problemas, e por mais do que uma vez ficou impedido por longos períodos de entrar nas antigas Antas, sendo muitas das suas reportagens aos jogos do FCPorto feitas a partir da bancada.
Em 1992 com o falecimento do director Carlos Miranda, o seu lugar foi ocupado pelo actual director Vitor Serpa tendo como Directora-Adjunta –Margarida Ribeiro dos Reis (filha de um dos fundadores) e que detinha a maioria das acções da empresa proprietária do jornal.
A sua passagem de trissemanário a diário em 1995 e a transformação em formato tablóide, constituiram um importante ponto de viragem no jornal que já vinha dando mostras de alguma instabilidade editorial, agravada pela pressão de ter passado a ser diário. Lentamente, começaram a emergir alguns focos de tensão na redacção por o jornal se começar afastar paulatinamente de alguns princípios que sempre foram o seu ponto de honra, destacando-se na contestação o jornalista Alfredo Farinha. Apesar de tudo, A Bola
Finalmente em 2006, a accionista maioritária Margarida Ribeiro dos Reis que segundo fontes próximas, de há muito vinha discordando da orientação do jornal que se estava a afastar da ‘cultura desportiva de rigor e imparcialidade que ela sempre tinha defendido’e que tinha herdado de seu pai- Ribeiro dos Reis, resolveu ‘bater com a porta’, tendo vendido a totalidade das acções a Mário Arga e Lima (curiosamente neto de outro dos fundadores –Vicente Melo), desconhecendo-se quem financiou a operação, tendo-se chegado até a especular que seria um dos grandes bancos nacionais.
Com Margarida Ribeiro dos Reis e as ‘velhas’ referências afastadas, o caminho ficou finalmente livre para Vitor Serpa impôr as suas ideias e modificar os conteúdos. Daí que lentamente e sem a grande maioria dos leitores se aperceberem, as notícias foram perdendo rigor, a especulação também subiu moderadamente de tom, e as suas páginas começaram a ser invadidas por ‘opinion makers’ que de comum tinham um anti-benfiquismo primário com comentários soezes e linguagem a roçar a arruaça, tudo à luz dos novos princípios vigentes. Tudo para não ferir ‘o senhor do poder’ e para se manter na vanguarda dos jornais desportivos e na manutenção da tão almejada publicidade.
Por questões de estratégia facilmente desmontáveis, os anti-benfiquistas liderados pelo presidente do maior clube da Invicta, a sul por alguns importantes dirigentes e opinadores sportinguistas, com o indispensável apoio de todos os que estão sempre onde está o poder, têm-se esforçado por fazer passar que A Bola é um jornal do Benfica.
Nada mais falso. É indesmentível que foi fundado por benfiquistas, mas sobretudo por homens livres e independentes que fizeram do rigor, da verticalidade e dos princípios, as suas grandes armas, ao contrário do que agora se vê e lê por aí.
Mas alguém dizer que é um jornal próximo do Benfica, é uma monumental fraude. O jornal A Bola tem de facto uma história ligada ao Benfica e aos seus êxitos, mas é indubitável que actualmente tem nos seus quadros e nos seus colaboradores regulares, pessoas que professam o anti-benfiquismo primário. Não foi inocente e não aconteceu por acaso, que recentemente o senhor presidente Pinto da Costa se queixou, continuou a ser uma referência no panorama desportivo nacional. não do jornal, mas apenas e só de dois jornalistas – Fernando Guerra e José Manuel Delgado. Sintomático!
Com a subida ao poder de Pinto da Costa, o jornal começou a enfrentar problemas, e por mais do que uma vez ficou impedido por longos períodos de entrar nas antigas Antas, sendo muitas das suas reportagens aos jogos do FCPorto feitas a partir da bancada.
Em 1992 com o falecimento do director Carlos Miranda, o seu lugar foi ocupado pelo actual director Vitor Serpa tendo como Directora-Adjunta –Margarida Ribeiro dos Reis (filha de um dos fundadores) e que detinha a maioria das acções da empresa proprietária do jornal.
A sua passagem de trissemanário a diário em 1995 e a transformação em formato tablóide, constituiram um importante ponto de viragem no jornal que já vinha dando mostras de alguma instabilidade editorial, agravada pela pressão de ter passado a ser diário. Lentamente, começaram a emergir alguns focos de tensão na redacção por o jornal se começar afastar paulatinamente de alguns princípios que sempre foram o seu ponto de honra, destacando-se na contestação o jornalista Alfredo Farinha. Apesar de tudo, A Bola
Finalmente em 2006, a accionista maioritária Margarida Ribeiro dos Reis que segundo fontes próximas, de há muito vinha discordando da orientação do jornal que se estava a afastar da ‘cultura desportiva de rigor e imparcialidade que ela sempre tinha defendido’e que tinha herdado de seu pai- Ribeiro dos Reis, resolveu ‘bater com a porta’, tendo vendido a totalidade das acções a Mário Arga e Lima (curiosamente neto de outro dos fundadores –Vicente Melo), desconhecendo-se quem financiou a operação, tendo-se chegado até a especular que seria um dos grandes bancos nacionais.
Com Margarida Ribeiro dos Reis e as ‘velhas’ referências afastadas, o caminho ficou finalmente livre para Vitor Serpa impôr as suas ideias e modificar os conteúdos. Daí que lentamente e sem a grande maioria dos leitores se aperceberem, as notícias foram perdendo rigor, a especulação também subiu moderadamente de tom, e as suas páginas começaram a ser invadidas por ‘opinion makers’ que de comum tinham um anti-benfiquismo primário com comentários soezes e linguagem a roçar a arruaça, tudo à luz dos novos princípios vigentes. Tudo para não ferir ‘o senhor do poder’ e para se manter na vanguarda dos jornais desportivos e na manutenção da tão almejada publicidade.
Por questões de estratégia facilmente desmontáveis, os anti-benfiquistas liderados pelo presidente do maior clube da Invicta, a sul por alguns importantes dirigentes e opinadores sportinguistas, com o indispensável apoio de todos os que estão sempre onde está o poder, têm-se esforçado por fazer passar que A Bola é um jornal do Benfica.
Nada mais falso. É indesmentível que foi fundado por benfiquistas, mas sobretudo por homens livres e independentes que fizeram do rigor, da verticalidade e dos princípios, as suas grandes armas, ao contrário do que agora se vê e lê por aí.
Mas alguém dizer que é um jornal próximo do Benfica, é uma monumental fraude. O jornal A Bola tem de facto uma história ligada ao Benfica e aos seus êxitos, mas é indubitável que actualmente tem nos seus quadros e nos seus colaboradores regulares, pessoas que professam o anti-benfiquismo primário. Não foi inocente e não aconteceu por acaso, que recentemente o senhor presidente Pinto da Costa se queixou, continuou a ser uma referência no panorama desportivo nacional. não do jornal, mas apenas e só de dois jornalistas – Fernando Guerra e José Manuel Delgado. Sintomático!
(Fonte: Anti-Benfica.COM)
7 comentários:
Um magnifico um magnifico texto de opinião.
De há anos para cá "a Bola " transformou-se num lodaçal de mau jornalismo, é uma pena constactar que a sua linha editorial em nada irá mudar e os favores a q se presta aos mesmo de sempre são conhecidos.
Abraço Grande Manel
realmente abola nunca foi um jornal assumidamente Benfiquista mas sim um jornal rigoroso nas noticias como está dito no post em contraponto com o record e outro que desapareceu que tentavam sobreviver a custa de especulações e falta de rigor à imagem do incrivel.
como já me referi a este sr. vitor com a mais pequena letra que o meu computador me deixa fazer,não passa de um lateiro e se se concretizar a saida diária do nosso Jornal,bem que o fulano vai perder peso muito depressa se calhar até antes disso só de pensar no caso,juntamente com os outros ressabiados
O clima está quente por ai, hein... O que houve realmente?
Abração e espero você lá,
Luís
porforadogramado.blogspot.com
Obrigado pelos comentários amigos kapotes, joão 2 e Luís Felipe!
É realmente uma pena a Bola ter chegado a este ponto. E não está pior em relação ao Benfica porque está lá o nosso ex-g.redes Delgado e um Fernando Guerra.
Se o jornal do Benfica passar a diário como se espera e deseja, então adeus Bola.
Abraços.
muito bom texto, por ai da para conhecer e traçar a historia d'A Bola até aos dias de hoje, e o que tem mudado nos últimos anos...e ainda dizem que o apito dourado tirou poder ao sistema? Ou foi só para calar os escrupulosos?
É isso caro Darth.
Abraço.
Grande texto, grande texto. Tenho que lá ir dar os parabéns.
Sobre o tema em si, curiosamente já o tinha abordado, sem saber deste post aqui, num mais recente já publicado aqui no Blog do Manuel, mas como vinha dos mais recentes para os mais antigos só agora me deparei com este e não vale a pena estar a repetir-me.
Espero que aí venha o nosso em formato diário, e por mim não levam mais dinheiro nenhum!
Abraço
Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera
Bimbosfera.blogspot.com
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