Ao entrar hoje na secção de desporto do jornal Notícias de Moçambique deparei com esta notícia triste.
Faleceu hoje o ex-árbitro internacional moçambicano Arnaldo Salvado, vítima de doença.
A maioria das pessoas que me vão ler não o conhecem mas embora perdendo o contacto há muitos anos com ele, foi meu amigo por isso e por ser um desportista quis partilhar o meu pesar.
Contactei com ele enquanto jogador e enquanto dirigente do ex-Benfica de Lourenço, actual Costa do Sol de Maputo.
O Notícias de Maputo diz (e eu assino por baixo), "notabilizou-se pela sua correcção, alto sentido de responsabilidade e um relacionamento pedagógico com os jogadores, particularmente os das camadas mais jovens, atributos que lhe permitiram granjear extraordinária simpatia junto dos dirigentes, treinadores, atletas e adeptos de futebol.
No plano internacional, Arnaldo Salvado foi o único árbitro moçambicano a marcar presença numa fase final do Campeonato Africano das Nações, facto que sucedeu no CAN de 1982, na Líbia, na qualidade de juiz auxiliar.
Neste momento de luto, não somente os árbitros e o futebol choram esta partida para sempre do grande senhor do apito, como também todos os desportistas moçambicanos, pois as qualidades de Salvado-pai entanto que desportista foram francamente exemplares".
Os meus pêsames a Arnaldo Salvado filho, credenciado treinador moçambicano.
3 comentários:
Efectivamente não conheço, mas pela tua descricção e tristeza pela perda de um amigo, deixo aqui os meus sentimentos por essa perda.
Obrigado, caro Jotas!
Vivi um período muito importante da minha vida em Moçambique. Joguei lá em duas filiais do Glorioso, no Benfica de Quelimane e no de Lourenço Marques (agora Maputo). Terminada cedo a carreira(?) fiz-me dirigente a pedido de amigos e numa fase difícil (o pós-independência). Nessa altura por determinação superior tivémos de mudar o nome para Costa do Sol, o meu 2º clube!
Abraço.
É sempre triste falecer alguém, ainda esta semana faleceu uma vizinha, nova, 36 anos, duas filhas, e mesmo sem ser muito ligado nos últimos anos, particularmente por estar no Alentejo a maior parte do tempo, é sempre triste... Ela tinha duas filhas jovens, novinhas, e estava separada do marido que a tinha deixado quando ela começou a ter problemas como cancro, tinha perdido os dois peitos, tinha já, ao que se sabe, um coração artificial, estava numa situação terrível. Nunca sabemos o que dizer nestas alturas, mas apenas deixo as minhas condolências, que pela maneira como o mencionou, e pelo excerto, parecia ser alguém de bem. Esses fazem todos falta...
Abraço
Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera
http://Bimbosfera.blogspot.com
P.s.- Eu tenho noção que já vem tarde, mas cheguei aqui por uma ligação por baixo da notícia do Bruto Alves, que eu comentei e relacionei com o Queirós... Abraço.
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