Como é diferente no Brasil

Lá como cá, ou cá como lá, como queiram, existem problemas e muitos com as arbitragens. Mas, enquanto em Portugal ninguém abre a boca, leiam a entrevista  (sem papas na língua) do árbitro internacional brasileiro Carlos Eugênio Simon que teve um caso complicado recentemente que envolveu o Palmeiras e o seu presidente e que vai estar no Mundial da África do Sul.

Entrevista ao GloboEsporte:

Simon recebeu a reportagem do EE em sua casa, em Porto Alegre (RS) e teve uma conversa aberta sobre assuntos polêmicos. Ele disse que aprova a tão discutida "paradinha" na hora das cobranças de pênalti e que ela deve ser permitida na África do Sul.

Sempre atento a tudo o que acontece dentro de campo, Simon também revelou que existem jogadores que fazem "corpo mole" durante os jogos, pedem cartões para serem suspensos e não viajarem e que os árbitros ganham presentes de dirigentes antes das partidas.

E você acha que só os jogadores pedem camisas? Os homens de preto também pedem. Simon mostrou sua coleção de uniformes e revelou que Romário foi o atleta que ele mais "tietou".

O repórter Régis Rösing preparou uma lista de lances polêmicos envolvendo Simon e pediu explicações. O árbitro não escapou e justificou o gol anulado de Obina, no jogo entre Palmeiras e Fluminense, pelo Brasileiro do ano passado; o pênalti marcado no clássico Ceará e Fortaleza, no estadual de 2009; o pênalti não marcado em Diego Tardelli em 2008, entre Cruzeiro e Flamengo; e a falta dentro da área não assinalada para o Atlético-MG contra o Botafogo, nas quartas de final da Copa do Brasil de 2007.