Laurentino Dias seria o candidato ideal à presidência da FPF. Quem o diz é o jurista José Manuel Meirim num artigo intitulado "Laurentino FPF".
Arrasa o secretário de estado num artigo pleno de sarcasmo e que vale a pena ler.
1. O prometido é devido. Hoje, como anunciámos na semana passada, tornamo-nos como que o primeiro signatário da lista de apoio à candidatura de Laurentino Dias (LD) à presidência da Federação Portuguesa de Futebol.
Porquê? Porque ele merece: é o homem certo para o lugar certo. Pessoa amiga já adiantou o mote da campanha: "Fazemos em quatro anos o que outros não fazem em 20" (parafraseando LD em entrevista ao Diário As Beiras).
2. Em primeiro lugar, LD tem um perfil adequado ao exercício dessas funções. Não subscrevemos, naturalmente, a opinião de José Diogo Quintela de que estamos perante o "Rui Santos do cabelo desfrisado". Nada disso. Valorizamos, sim, o ar trocista, a capacidade de responder ao "piloto automático" com o "piloto automático", a utilização do jargão futebolístico. É todo um à-vontade digno da tribo do futebol. Vê-se que nasceu para isso.
A política é o lado B do futebol, numa era em que o vinil renasceu (veja-se também o apetite de Fernando Seara e de Hermínio Loureiro). LD colocou o "Dia seguinte" no Conselho Nacional do Desporto. Sente-se em casa. Razão tinha, pois, o senhor Pinto da Costa, quando afirmou que a cadeira governamental do desporto está ocupada por um "homem do futebol".
3. Por outro lado, LD tem experiência acumulada para o exercício de tão importante cargo na FPF. Ofereçam-se, somente, alguns exemplos, recolhidos nos últimos anos. LD é o grande responsável político pelo novo regime jurídico das federações desportivas, sustentado na sua superior visão do que deve ser a FPF. E foi à Suíça receber, a esse propósito, a bênção do Papa. Tem, pois, excelentes relações internacionais.
4. LD desenhou uma federação desportiva com um enorme poder presidencial. Laurentino fez de conta que suspendeu o estatuto de utilidade pública desportiva à FPF, ao mesmo tempo que tudo lhe garantiu, visando tão-só infringir danos nas associações de futebol (para as quais, para que conste, elaborei um parecer jurídico).
5. Laurentino Dias é o máximo na luta contra a dopagem. Todavia, nesse desígnio indomável, sempre poupa a FPF. Primeiro, no "Caso Assis".Até hoje, ninguém nos disse que destino teve o inquérito do IDP à FPF, que se seguiu ao parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República.Arquivado? Quando? Por quem? Deve estar "debaixo de olho" ou a "correr os seus termos".
Na actualidade, no "Caso Carlos Queiroz". A FPF, durante mais de sete meses, viveu em situação manifestamente ilegal, pois não tinha um regulamento antidopagem registado na Adop. LD suspendeu contratos-programa como impressivamente dispõe a lei? LD suspendeu o estatuto de utilidade pública desportiva por este mais do que relevante fundamento?
Laurentino gosta muito da FPF.
6. Laurentino não disse uma única palavra, aquando do "Caso Mateus", relativamente a esta afirmação da FPF: a suspensão da execução da decisão do CJ, a continuar, "lesa finalmente o interesse público, e também aqui com dimensão nacional, e até política, enquanto transmite ao mundo uma imagem negativa do futebol português e uma muito má imagem de desorganização e indisciplina do próprio Estado".
7. Laurentino é parte integrante da estrutura do futebol e figura de proa no protocolo entre a FPF e a LPFP. Veja-se o n.º 1 da cláusula 20.ª: "Face à recomendação expressa pelo Exmº Sr. Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, comunicada a 23 de Agosto de 2005, o valor referente à comparticipação financeira para a época de 2005/06 será na importância de ?600.000,00 que a LPFP entregará à FPF" (já agora, como estamos de novo protocolo?).
8. Mais palavras para quê? Candidato só há um, Laurentino Dias e mais nenhum.
2. Em primeiro lugar, LD tem um perfil adequado ao exercício dessas funções. Não subscrevemos, naturalmente, a opinião de José Diogo Quintela de que estamos perante o "Rui Santos do cabelo desfrisado". Nada disso. Valorizamos, sim, o ar trocista, a capacidade de responder ao "piloto automático" com o "piloto automático", a utilização do jargão futebolístico. É todo um à-vontade digno da tribo do futebol. Vê-se que nasceu para isso.
A política é o lado B do futebol, numa era em que o vinil renasceu (veja-se também o apetite de Fernando Seara e de Hermínio Loureiro). LD colocou o "Dia seguinte" no Conselho Nacional do Desporto. Sente-se em casa. Razão tinha, pois, o senhor Pinto da Costa, quando afirmou que a cadeira governamental do desporto está ocupada por um "homem do futebol".
3. Por outro lado, LD tem experiência acumulada para o exercício de tão importante cargo na FPF. Ofereçam-se, somente, alguns exemplos, recolhidos nos últimos anos. LD é o grande responsável político pelo novo regime jurídico das federações desportivas, sustentado na sua superior visão do que deve ser a FPF. E foi à Suíça receber, a esse propósito, a bênção do Papa. Tem, pois, excelentes relações internacionais.
4. LD desenhou uma federação desportiva com um enorme poder presidencial. Laurentino fez de conta que suspendeu o estatuto de utilidade pública desportiva à FPF, ao mesmo tempo que tudo lhe garantiu, visando tão-só infringir danos nas associações de futebol (para as quais, para que conste, elaborei um parecer jurídico).
5. Laurentino Dias é o máximo na luta contra a dopagem. Todavia, nesse desígnio indomável, sempre poupa a FPF. Primeiro, no "Caso Assis".Até hoje, ninguém nos disse que destino teve o inquérito do IDP à FPF, que se seguiu ao parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República.Arquivado? Quando? Por quem? Deve estar "debaixo de olho" ou a "correr os seus termos".
Na actualidade, no "Caso Carlos Queiroz". A FPF, durante mais de sete meses, viveu em situação manifestamente ilegal, pois não tinha um regulamento antidopagem registado na Adop. LD suspendeu contratos-programa como impressivamente dispõe a lei? LD suspendeu o estatuto de utilidade pública desportiva por este mais do que relevante fundamento?
Laurentino gosta muito da FPF.
6. Laurentino não disse uma única palavra, aquando do "Caso Mateus", relativamente a esta afirmação da FPF: a suspensão da execução da decisão do CJ, a continuar, "lesa finalmente o interesse público, e também aqui com dimensão nacional, e até política, enquanto transmite ao mundo uma imagem negativa do futebol português e uma muito má imagem de desorganização e indisciplina do próprio Estado".
7. Laurentino é parte integrante da estrutura do futebol e figura de proa no protocolo entre a FPF e a LPFP. Veja-se o n.º 1 da cláusula 20.ª: "Face à recomendação expressa pelo Exmº Sr. Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, comunicada a 23 de Agosto de 2005, o valor referente à comparticipação financeira para a época de 2005/06 será na importância de ?600.000,00 que a LPFP entregará à FPF" (já agora, como estamos de novo protocolo?).
8. Mais palavras para quê? Candidato só há um, Laurentino Dias e mais nenhum.
2 comentários:
Isto é palhaçada...
Este Meirim é um caniche do Dom Flatus.
Vão dizer muito mal dele, para o distânciar... para ele depois acabar na Liga ou na FPF.
Isso sim era o fim da macacada. Era o fim da vergonha em Portugal.
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