Época 2015/16

Época 2015/16

Rescaldo ao jogo e suas incidências

Depois do post "Já está", a quente logo após o jogo, volto ao Benfica-Sporting para escalpelizar melhor o jogo, as incidências, a arbitragem e as declarações dos intervenientes.
Viu-se pelo começo do Sporting que não só estava mais fresco fisicamente, como Carvalhal tinha a lição bem estudada. A colocação de João Pereira (habitual lateral) à frente de Abel e a de Yannick na esquerda tinham por objectivo travar as habituais investidas de Coentrão e Ruben Amorim. Se na 1ª parte surtiram efeito, já na 2ª não e o mais curioso é que foram eles que "rebentaram" fisicamente. Na jogada do 1º golo do Benfica os dois laterais são as figuras principais do lance concluído por Cardozo. O meio campo com Veloso e Moutinho também não deixou o Benfica sair com a bola para o ataque.
O Benfica, a partir da meia-hora começou a pegar no jogo e terminou a 1ª parte a criar mais perigo do que o Sporting havia conseguido em 30 minutos.
Apesar do maior domínio inicial, o Sporting apenas criou duas oportunidades de golo. Liedson não se viu, ele que costuma ser o "terror" da defesa benfiquista. Aliás viu-se, no lance em que os sportinguistas reclamam expulsão de Luisão. Por falar neste lance ainda não vi as imagens dele! E há quem diga que Liedson tentou "cavar" a expulsão do capitão do Benfica.
A 2ª parte foi inteiramente do Benfica, da qual não se pode dissociar a entrada de Aimar ao intervalo que veio revolucionar o futebol da equipa e ainda marcou o golo que matou o jogo.
Umas poucas palavras para os reforços de inverno do Benfica. Éder Luís que entrou de início desiludiu, mas também tem a atenuante de ter estado em campo na pior fase do Benfica. Nota-se que ainda está meio inibido. Já Alan Kardec que substituíu Cardozo (lesionado) e Airton que entrou quase no final para o lugar de Carlos Martins, integraram-se plenamente no conjunto.
Pós jogo, verificou-se que os sportinguistas não souberam reconhecer a superioridade e a maior classe do Benfica. Primeiro foi o capitão João Moutinho, depois o director Costinha, a criticarem a arbitragem. Para os dois foi a não expulsão de Luisão que ditou a derrota. Coitados! À falta de melhores argumentos, escolheram esse. Mas vou lembrá-los doutros, o penáti perdoado ao Sporting por mão de Carriço na área mesmo no final da 1ª parte, o pontapé de Grimi na perna direita de Cardozo, curiosamente no lance em que se lesiona, uma entrada assassina de Moutinho e outra de Veloso, ambas sobre Ramires e ainda uma patada na anca de Kardec.
Se alguém quiser fazer da arbitragem bode expiatório, esse alguém seria o Benfica.
Jorge Jesus no final afirmou, com toda a razão, que haviam ganho justamente e limpinho! E só os cegos não viram isso.

3 comentários:

Jotas disse...

Sem dúvida Manuel, concordo com a tua análise, mas, num jogo em que a arbitragem nem esteve mal, mas que teve vários lances suscptíveis de alguma dúvida, nas quais apenas uma foi tomada em prejuízo do Sporting,agarrarem-se a esse lance para justificar uma derrota inequívoca, é sinal de pequenez, de fraqueza e de se assumirem defenitivamente como ridículos.
Demonstra também a tremenda falta de capacidade de saber reconhecer que o Benfica ganhou porque simplesmente é melhor.
P.S. agora já me sinto melhor, confesso que ontem excedi a dose, mas também deves em quando, faz falta.

Coração Encarnado disse...

Caro Manuel, aqui estou eu. Deixei-lhe uma mensagem no Coração encarnado.
tenho andado tão atarefado que não tenho tido tempo de dar uma espreitadela ao cantinho dos amigos.
Mas não os esqueço
Um grande abraço

Anónimo disse...

E o 32º aqui tão próximo!

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