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Depois da época 2010/2011 em que
o Benfica perdeu o título em igualdade pontual com o FC Porto – logo
por via dos confrontos directos em que o FC Porto se superiorizou, o
Benfica arrancou a presente época em Braga de forma trôpega, com um
empate, algo que somado à derrota no Dragão Caixa, deixou subentendido
que seria mais um ano igual a tantos outros. Teoricamente a época foi
relançada por terceiros – o Candelária – que recebeu e venceu o
FCPorto, numa partida em que a par de exibirem melhor hóquei, ainda
tiveram que fazer frente às habituais adversidades do Sr. Pinto – o Proença do Hóquei (o senhor
da hora das decisões), que apesar de inquinar o ringue com a habitual
dualidade de critérios que assentou arraiais também no Hóquei patinado
português desde há muito, ainda somou aberrações como a repetição de
penáltis e livres directos, já para não falar das repercussões que não
houve – nunca há – quando os profissionais portistas perdem a cabeça
como Tó Neves perdeu, ao tentar agredir o vice-presidente do
Candelária. A escandaleira foi por demais evidente, de tal forma que
inclusive Hernâni Jorge, vice-presidente do Candelária, diria no final
da partida «Jogámos contra sete. O FC Porto não necessita da ajuda dos árbitros nos jogos (...)».
E mais relançada a época ficou, quando já este fim-de-semana o FC Porto voltou a perder terreno algo surpreendentemente ante a Académica de Espinho, numa partida atípica em que teve como um dos heróis o guarda-redes anfitrião, capaz de fazer frente ao maior poderio adversário e também às habituais benesses - desta feita a cargo de Jaime Vieira e Ricardo Leão, os quais estiveram visivelmente à beira de um colapso nervoso com o dilatar da vantagem da equipa da casa. Por outro lado, é de facto inenarrável e, mais incompreensível se torna quando indirectamente se sobrecarregam as secções do Benfica com o facto de terem que enfrentar aspectos extra-desportivos, e de terem de compensar de certa forma no plano desportivo os desequilíbrios dos factores exógenos transversalmente presentes em qualquer modalidade em que o FCPorto participe. Assim, numa época que apesar de não ser perfeita – mais pelo empate na jornada inaugural do que pela derrota pela diferença mínima no «Ladrão Caixa» como carinhosamente apelidamos aquele recinto – o Benfica lidera mas estará entregue na hora das decisões a Pintos e à corja do género, sem personalidade e que servem outros propósitos que não os do Hóquei em Patins, uma modalidade tão cara e de tão nobres tradições para os portugueses amantes do desporto e não só, porque foi durante tantos e tantos anos, praticamente a única que nos dava alegrias desportivas para compensar os terríveis sacrifícios da vida quotidiana no tempo do Estado Novo. Os mais antigos, recordam-se certamente de ouvirem os relatos a altas horas da madrugada, especialmente quando os Campeonatos de Mundo ocorriam em San Juan na Argentina.
E mais relançada a época ficou, quando já este fim-de-semana o FC Porto voltou a perder terreno algo surpreendentemente ante a Académica de Espinho, numa partida atípica em que teve como um dos heróis o guarda-redes anfitrião, capaz de fazer frente ao maior poderio adversário e também às habituais benesses - desta feita a cargo de Jaime Vieira e Ricardo Leão, os quais estiveram visivelmente à beira de um colapso nervoso com o dilatar da vantagem da equipa da casa. Por outro lado, é de facto inenarrável e, mais incompreensível se torna quando indirectamente se sobrecarregam as secções do Benfica com o facto de terem que enfrentar aspectos extra-desportivos, e de terem de compensar de certa forma no plano desportivo os desequilíbrios dos factores exógenos transversalmente presentes em qualquer modalidade em que o FCPorto participe. Assim, numa época que apesar de não ser perfeita – mais pelo empate na jornada inaugural do que pela derrota pela diferença mínima no «Ladrão Caixa» como carinhosamente apelidamos aquele recinto – o Benfica lidera mas estará entregue na hora das decisões a Pintos e à corja do género, sem personalidade e que servem outros propósitos que não os do Hóquei em Patins, uma modalidade tão cara e de tão nobres tradições para os portugueses amantes do desporto e não só, porque foi durante tantos e tantos anos, praticamente a única que nos dava alegrias desportivas para compensar os terríveis sacrifícios da vida quotidiana no tempo do Estado Novo. Os mais antigos, recordam-se certamente de ouvirem os relatos a altas horas da madrugada, especialmente quando os Campeonatos de Mundo ocorriam em San Juan na Argentina.
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(Um grande post do Anti-Benfica.COM)
O hóquei em patins português já não é o que era, em termos de
selecção nacional, mas muitos clubes, apesar dos rinques andarem
inclinados há anos, ainda investem na modalidade contratando jogadores
estrangeiros de qualidade e isso vê-se nas campanhas europeias dos
mesmos.
Apesar do Benfica estar actualmente no 1º lugar, não
podemos embandeirar em arco pois podemos perfeitamente ser novamente
espoliados na Luz. É que os campeões caem que nem tordos dentro das
áreas adversárias, por isso é que o Reinaldo "Touro" Ventura é o melhor
marcador da prova, com 39 golos.
6 comentários:
Manuel, que é um defensor aguerrido da verdade desportiva, aguardo comentários à greve da União de Leiria antes de irem ao estádio da Luz. Engraçado, uma vez que tiveram o mês de setembro pago um dia antes de levarem 4-0 do Benfica na Marinha Grande, com o Djaniny fora das escolhas...
Manuel (portista), sou acérrimo defensor sim, mas neste caso o que queres que diga a não ser que eles não vão jogar com o Benfica, ao contrário do que dizes.
Se o presidente se demitiu, ninguém assume nada, a Liga é que tem a batata quente na mão.
Quem autoriza a participação dos clubes no campeonato? A Liga não cumpriu o seu papel, agora tem de arcar com as consequências.
Só que quem estava lá, já não está.
É este o futebol português, feito de facilitismos, porreirismos, não se pune ninguém, é a farra total.
Sabes o que aconteceu ao presidente do Glasgow Rangers? Se aqui fosse igual isto não acontecia.
Tem toda a razão. Aqui os presidentes fogem para Londres.
Ex-presidentes, não confunda as coisas!
Aqui, presidentes fogem para Espanha.
Esse palhaço desse porquista corrupto vem fala à toa... Porque é que esse cromo não pergunta antes porque razão é que o Guimarães com salários em atraso há meses, depois de ganhar ao Benfica, os jogadores receberam um prémio de 1000€ cada um pela vitórioa?!
O mesmo clube, Guimarães, cujos jogadores americanos de basquetebol não jogaram no passado fim-de-semana precisamente por salários em atraso e contra o Porto!
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