Logo após o final, escrevi sobre o que mais me chamara a atenção neste jogo louco.
Agora, mais a frio e depois de ler a imprensa online, volto ao assunto.
Jorge Jesus justificou o início de jogo "sonolento" ou com falta de humildade por parte do Benfica e que teve como castigo dois golos da Naval, com o cansaço muscular dos seus jogadores. Porém, valeu a resposta rápida e eficaz restabelecendo o empate em apenas dois minutos por Weldon, aposta para este jogo no lugar de Saviola.
Obtido o golo do empate, voltou-se como que ao início do jogo. O Benfica viu que precisava de manter a concentração e chegar primeiro à bola que os navalistas, e foi o que fez a partir desse momento, chegando depois naturalmente à vitória face à maior categoria dos seus jogadores.
Augusto Inácio disse no final que o 2º golo do Benfica foi o momento decisivo do jogo para a derrota. E foi realmente, mas justificar o golo com um erro da sua equipa que não se pode cometer é brincadeira. Então o que dizer dos golos da sua equipa. Não foram devidos ao adormecimento e falta de pernas dos jogadores benfiquistas? Já se sabe que a maioria dos golos são devidos a erros do adversário. Por isso, ir por aí é demagogia!
Depois de operar a reviravolta no marcador, Jesus foi rodando alguns jogadores tendo em vista o compromisso com o Liverpool já na 5ª feira. Jogo esse que vai obrigar a um enorme dispêndio de energias pois esta categorizada equipa apesar de estar a realizar uma época abaixo do que lhe é habitual, apoiado pelos seus adeptos vai fazer tudo para dar a volta ao resultado para se manter na Liga Europa. Até como forma de salvar a época.
Um factor curioso deste jogo foi ter sido a primeira vez que o Benfica virou um resultado depois de estar a perder por dois golos. A perder por um já tinha acontecido frente ao Marselha em França e ao Liverpool na Luz.
Como rescaldo negativo deste jogo, destaco o amarelo injusto e errado mostrado a Maxi Pereira e que o impedirá de jogar frente ao Sporting.
2 comentários:
Foi um Benfica que se revoltou com uma entrada em campo desastrada, mas que se ergueu, ciente do seu obejctivo máximo, mostrando de que massa é feito e ganhando com toda a lisura de processos, assente no seu futebol, ao contrário de outros que apregoam verdade para os seus jogos, mas que na relalidade são eles que carregam o andor desta Liga.
Caro Manuel, como gostava que estivesses aqui a vibrar connosco, pertinho do teu estádio, esta época que será gloriosa do nosso clube.
Tenho fé, que possa aqui voltar no final da temorada para festejarmos o título, será?
Confesso que noutros anos teria esse pensamento, mas a verdade é que desta vez nem fiquei preocupado com os 2 golos sofridos, curiosamente. Tive a mesma reacção que quando sofremos o golo em Marselha e também com o Liverpool. E essa é a grande virtude deste Benfica de Jesus: faz-me acreditar que podemos sempre, mas sempre, ganhar. Como nunca na vida me tinha acontecido.
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