Para os cépticos e para os que levaram uma lavagem cerebral e que dizem que o Sistema não existe, os desenvolvimentos dos últimos dias provaram de uma forma insofismável que há demasiada gente no mundo do futebol sem ética e sem princípios, e que através das suas atitudes miseráveis e saltitantes justificaram, mais uma vez, o porquê da podridão e da corrupção que tem grassado no futebol português, a ponto de o terem atrelado ao líder do Sistema e com isso limitado qualquer hipótese de progresso e de desenvolvimento.
Ninguém está isento de culpas; uns porque seguiram pelo caminho das manigâncias, das golpadas, e das manipulações dos bastidores, outros porque permitiram que tudo isso acontecesse através de um encolher de ombros ou até de uma colaboração passiva, e finalmente o 4º poder – os media – , que na sua esmagadora maioria se demitiram das suas responsabilidades.
Ciente da tremenda importância das próximas eleições federativas, o Sistema liderado por Pinto da Costa na prática do que é habitual, ensaiou diversos cenários alternativos com planos A, B e C que seriam automaticamente accionados, à medida que as circunstâncias o íam aconselhando. Pelo caminho o Sistema não teria o mínimo pejo em ir eliminando vítimas, à medida que se iriam tornando descartáveis.
Ninguém que venha a acompanhar atentamente o fenómeno desportivo pode alegar objectivamente que não sabia que as coisas eram assim. Mas, pelos vistos, há gente demasiado crente, que mesmo com os factos e com a prática desfilando à frente dos seus olhos acredita somente mais uma vez, na convicção despropositada que desta vez pode ser verdade. É a velha história da mulher feia que perante as dezenas de elogios oportunistas se auto-convence que realmente é um espanto.
O lançamento da candidatura de Filipe Soares Franco foi, sem dúvida, uma cortina de fumo bem conseguida. Porque reunia apoios nos tradicionais corredores conspirativos de Alvalade, porque impedia qualquer estratégia conjunta dos dois principais clubes de Lisboa relativamente ao anunciado candidato Seara e porque, ao não configurar uma candidatura de um político no activo, dava azo à eliminação sustentada da candidatura de Hermínio Loureiro (que era no fundo a mais perigosa para o Sistema).
Tudo isto foi calculado, sendo a candidatura de Franco para deixar cair logo que um dos planos alternativos tivesse pés para andar, até porque no dia seguinte iria haver o já famoso Concílio de Presidentes. Isso não impediu que diversas vozes com peso associativo se fizessem ouvir, jurando amor eterno ao pseudo-candidato! O entusiasmo de ser prestável era tanto da parte de Soares Franco que não se apercebeu como estava a ser ingénuo e estava a ser utilizado como carne para canhão, nem discutiu previamente com o seu clube esta situação transversal.
Para quê se tinha o apoio daquele que o ofendeu pessoalmente e ao Sporting sem qualquer reacção da sua parte? Para quê, se a poderosa Associação do Coutada & Salvador estava do seu lado? Para quê se o salta-pocinhas Carlos Ribeiro afiançava que afinal era um homem da Associação de Lisboa? Para quê se o troca-tintas Horácio Antunes da Associação de Coimbra (o tal que enquanto deputado votou a favor Lei de Bases do Sistema Desportivo na Assembleia da República, mas que enquanto dirigente associativo esteve na linha da frente contra a aprovação dos novos Estatutos) afirmou solenemente que a sua candidatura garantia independência? Para quê se Dias Ferreira na sua qualidade de representante dos corredores contestatários de Alvalade lhe tinha garantido que ele Soares Franco, foi inteligente? Por último, para quê se o director do pasquim «não acredita que Luis Filipe Vieira se disponha a embarcar na aventura tão do agrado do diário oficial (Ah, esta azia congénita que é impossível de curar) e que seria o lançamento da candidatura de Fernando Seara...)».
Aos 58 anos, Filipe Soares Franco já viveu desportivamente o suficiente para saber que qualquer apoio ou tolerância vindo de Pinto da Costa e de todos aqueles que têm conduzido o futebol português ao caos, à intolerância e à inverdade desportiva e cujos rostos são demasiado conhecidos, está sempre armadilhado e à espera que as vítimas desempenhem a seu contento o papel que lhes está destinado. Soares Franco acabou de prestar mais um péssimo serviço ao Sporting e, infelizmente, ao futebol nacional.
Voltaremos a este assunto em tempo oportuno.
Ninguém está isento de culpas; uns porque seguiram pelo caminho das manigâncias, das golpadas, e das manipulações dos bastidores, outros porque permitiram que tudo isso acontecesse através de um encolher de ombros ou até de uma colaboração passiva, e finalmente o 4º poder – os media – , que na sua esmagadora maioria se demitiram das suas responsabilidades.
Ciente da tremenda importância das próximas eleições federativas, o Sistema liderado por Pinto da Costa na prática do que é habitual, ensaiou diversos cenários alternativos com planos A, B e C que seriam automaticamente accionados, à medida que as circunstâncias o íam aconselhando. Pelo caminho o Sistema não teria o mínimo pejo em ir eliminando vítimas, à medida que se iriam tornando descartáveis.
Ninguém que venha a acompanhar atentamente o fenómeno desportivo pode alegar objectivamente que não sabia que as coisas eram assim. Mas, pelos vistos, há gente demasiado crente, que mesmo com os factos e com a prática desfilando à frente dos seus olhos acredita somente mais uma vez, na convicção despropositada que desta vez pode ser verdade. É a velha história da mulher feia que perante as dezenas de elogios oportunistas se auto-convence que realmente é um espanto.
O lançamento da candidatura de Filipe Soares Franco foi, sem dúvida, uma cortina de fumo bem conseguida. Porque reunia apoios nos tradicionais corredores conspirativos de Alvalade, porque impedia qualquer estratégia conjunta dos dois principais clubes de Lisboa relativamente ao anunciado candidato Seara e porque, ao não configurar uma candidatura de um político no activo, dava azo à eliminação sustentada da candidatura de Hermínio Loureiro (que era no fundo a mais perigosa para o Sistema).
Tudo isto foi calculado, sendo a candidatura de Franco para deixar cair logo que um dos planos alternativos tivesse pés para andar, até porque no dia seguinte iria haver o já famoso Concílio de Presidentes. Isso não impediu que diversas vozes com peso associativo se fizessem ouvir, jurando amor eterno ao pseudo-candidato! O entusiasmo de ser prestável era tanto da parte de Soares Franco que não se apercebeu como estava a ser ingénuo e estava a ser utilizado como carne para canhão, nem discutiu previamente com o seu clube esta situação transversal.
Para quê se tinha o apoio daquele que o ofendeu pessoalmente e ao Sporting sem qualquer reacção da sua parte? Para quê, se a poderosa Associação do Coutada & Salvador estava do seu lado? Para quê se o salta-pocinhas Carlos Ribeiro afiançava que afinal era um homem da Associação de Lisboa? Para quê se o troca-tintas Horácio Antunes da Associação de Coimbra (o tal que enquanto deputado votou a favor Lei de Bases do Sistema Desportivo na Assembleia da República, mas que enquanto dirigente associativo esteve na linha da frente contra a aprovação dos novos Estatutos) afirmou solenemente que a sua candidatura garantia independência? Para quê se Dias Ferreira na sua qualidade de representante dos corredores contestatários de Alvalade lhe tinha garantido que ele Soares Franco, foi inteligente? Por último, para quê se o director do pasquim «não acredita que Luis Filipe Vieira se disponha a embarcar na aventura tão do agrado do diário oficial (Ah, esta azia congénita que é impossível de curar) e que seria o lançamento da candidatura de Fernando Seara...)».
Aos 58 anos, Filipe Soares Franco já viveu desportivamente o suficiente para saber que qualquer apoio ou tolerância vindo de Pinto da Costa e de todos aqueles que têm conduzido o futebol português ao caos, à intolerância e à inverdade desportiva e cujos rostos são demasiado conhecidos, está sempre armadilhado e à espera que as vítimas desempenhem a seu contento o papel que lhes está destinado. Soares Franco acabou de prestar mais um péssimo serviço ao Sporting e, infelizmente, ao futebol nacional.
Voltaremos a este assunto em tempo oportuno.
3 comentários:
Boas...
Amigo Manuel..
Só digo o seguinte : Aparece e entra na corrida à Federação para limpar toda esta hipocrisia que paira sobre o futebol Lusitano.
Abraço
Mattos..paixaodabola.blogspot.com
Ahahahahah!
Olha que limpava mesmo e não ia beneficiar ninguém, apenas justiça.
Abraço.
eu apoio o amigo Manuel e se for preciso cria se um movimento para o assunto em causa.
abraço
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