Aqui está um exemplo de como a nossa imprensa trata os jogadores do Benfica e os outros.
«Inesperadamente Quim revelou alguma insegurança entre os postes, mormente nos cantos e cruzamentos (…)» - Paulo Pinto - Jornalista de A Bola na análise aos jogadores no recente Gil Vicente-SC Braga.
Esta análise trouxe-nos à memória um conjunto de situações ocorridas nos últimos tempos com o desempenho dos titulares da baliza do Benfica, nomeadamente o massacre a que assistimos na última época com Roberto.
Regressando um pouco atrás, diríamos que foi com surpresa que temos assistido ao desmoronamento da tradicional escola de guarda-redes portugueses. Provavelmente fruto dos novos tempos em que é mais fácil comprar lá fora do que formar cá dentro, uma situação que alastra a todos os sectores da vida nacional e que tem propiciado um aumento galopante da nossa dívida externa. Só lamentamos é que a fobia de importações não tenha ainda contemplado políticos, porque talvez assim estivéssemos menos endividados e mais desenvolvidos...
Como aqui já escrevémos, Quim nunca foi um guarda-redes consensual no Benfica. E na última época que esteve ao serviço dos encarnados, do nosso ponto de vista só assumiu a titularidade porque no jogo da ‘Eusébio Cup’ teve o mérito e a felicidade de defender 4 penalties. A análise crítica que citamos acima coincide com aquilo que sempre vislumbrámos em Quim, muito embora consideremos tratar-se de um bom guarda-redes entre os postes e de ter tido um comportamento que não justificava que o anûncio público da sua não renovação tivesse acontecido como sucedeu.
O sistema de jogo implementado por Jorge Jesus na equipa do Benfica implica que o guarda-redes bastas vezes tenha que ser líbero. E para isso tem que ter muito treino e sobretudo características que se adaptem. E neste caso ou se têm ou não se tem. Em nosso entender Quim não as tem porque toda a sua fase de formação foi feita em equipas cujos compartimentos defensivos foram treinados para jogar dentro da área e não é na última fase da sua carreira que vai aprender. Isso não significa, repetimos, que ele não seja um bom guarda-redes dentro dos condicionalismos que apontámos.
Com Roberto passou-se algo semelhante. Para além de não ter a experiência de Quim, a sua carreira é ainda precoce e nos jogos que disputou fê-los em equipas com um certo pendor defensivo. É conhecida a sua performance no Saragoça da penúltima época em que foi considerado um dos melhores guarda-redes a actuar na Liga Espanhola. Terá sido isso que levou o Benfica a contratá-lo.
Tal como tinha acontecido ao seu antecessor, Roberto por força de um posicionamento a que não estava habituado demonstrou fragilidades idênticas, sendo que rapidamente foi mimoseado com a artilharia pesada dos media a que aderiram os adeptos que encaram os seus comentários e críticas como verdades imutáveis. A partir daí era fácil perceber que só muito dificilmente o ser humano Roberto conseguiria resistir. Mantemos o que repetidamente dissémos: Roberto tem potencial e enquadrado numa equipa em que não esteja sob pressão constante tem todas as condições, até pela sua idade, para se transformar num excelente guarda-redes.
A contratação de Artur Moraes foi tida assim como um facto normal. Tinha tido uma excelente época ao serviço dos bracarenses, era experiente, frio e demonstrava boa atitude nas saídas a cantos e cruzamentos. Os primeiros jogos, apesar de ter que se adaptar ao novo sistema, confirmaram em absoluto aquelas características. Tudo parecia caminhar bem até que...
... o Benfica contratou Eduardo. De imediato, os habituais desestabilizadores propagandearam que se os encarnados tinham ido buscar o actual titular da selecção nacional e este tinha vindo, era porque lhe tinham prometido a titularidade. E isso constituia um factor de desestabilização tremenda para Artur. No 1º golo sofrido contra o Anderlecht os comissários de serviço do pasquim logo vieram dizer que isso era sinónimo que Artur sentia já o bafo de Eduardo. Veio o jogo com os turcos e Artur manteve a titularidade e teve uma actuação que contrariou aquelas aves agoirentas, assinando uma exibição irrepreensível e demonstrando uma frieza assinalável em toda a partida.
Não sabemos e muito menos prevemos o futuro. Tudo como se sabe pode acontecer: erros, baixas de forma, expulsões, ou até mesmo Eduardo demonstrar que está em melhor forma e assim assumir a titularidade. A acontecer, nessa altura, lá viriam os inefáveis Zandingas dizer que ‘tal como tínhamos previsto...’ .
Neste momento, Artur Moraes é titular com inteira justiça e assim deve continuar. Isso não retira qualquer parcela de mérito a Eduardo que terá certamente ensejo de demonstrar a oportunidade da sua contratação. Mas estarem a insistir no assunto é sinónimo que o seu objectivo é outro completamente diferente – desestabilizar a baliza dos encarnados.
E isso, como é evidente, será denunciado sem quaisquer titubiezas!»
Esta análise trouxe-nos à memória um conjunto de situações ocorridas nos últimos tempos com o desempenho dos titulares da baliza do Benfica, nomeadamente o massacre a que assistimos na última época com Roberto.
Regressando um pouco atrás, diríamos que foi com surpresa que temos assistido ao desmoronamento da tradicional escola de guarda-redes portugueses. Provavelmente fruto dos novos tempos em que é mais fácil comprar lá fora do que formar cá dentro, uma situação que alastra a todos os sectores da vida nacional e que tem propiciado um aumento galopante da nossa dívida externa. Só lamentamos é que a fobia de importações não tenha ainda contemplado políticos, porque talvez assim estivéssemos menos endividados e mais desenvolvidos...
Como aqui já escrevémos, Quim nunca foi um guarda-redes consensual no Benfica. E na última época que esteve ao serviço dos encarnados, do nosso ponto de vista só assumiu a titularidade porque no jogo da ‘Eusébio Cup’ teve o mérito e a felicidade de defender 4 penalties. A análise crítica que citamos acima coincide com aquilo que sempre vislumbrámos em Quim, muito embora consideremos tratar-se de um bom guarda-redes entre os postes e de ter tido um comportamento que não justificava que o anûncio público da sua não renovação tivesse acontecido como sucedeu.
O sistema de jogo implementado por Jorge Jesus na equipa do Benfica implica que o guarda-redes bastas vezes tenha que ser líbero. E para isso tem que ter muito treino e sobretudo características que se adaptem. E neste caso ou se têm ou não se tem. Em nosso entender Quim não as tem porque toda a sua fase de formação foi feita em equipas cujos compartimentos defensivos foram treinados para jogar dentro da área e não é na última fase da sua carreira que vai aprender. Isso não significa, repetimos, que ele não seja um bom guarda-redes dentro dos condicionalismos que apontámos.
Com Roberto passou-se algo semelhante. Para além de não ter a experiência de Quim, a sua carreira é ainda precoce e nos jogos que disputou fê-los em equipas com um certo pendor defensivo. É conhecida a sua performance no Saragoça da penúltima época em que foi considerado um dos melhores guarda-redes a actuar na Liga Espanhola. Terá sido isso que levou o Benfica a contratá-lo.
Tal como tinha acontecido ao seu antecessor, Roberto por força de um posicionamento a que não estava habituado demonstrou fragilidades idênticas, sendo que rapidamente foi mimoseado com a artilharia pesada dos media a que aderiram os adeptos que encaram os seus comentários e críticas como verdades imutáveis. A partir daí era fácil perceber que só muito dificilmente o ser humano Roberto conseguiria resistir. Mantemos o que repetidamente dissémos: Roberto tem potencial e enquadrado numa equipa em que não esteja sob pressão constante tem todas as condições, até pela sua idade, para se transformar num excelente guarda-redes.
A contratação de Artur Moraes foi tida assim como um facto normal. Tinha tido uma excelente época ao serviço dos bracarenses, era experiente, frio e demonstrava boa atitude nas saídas a cantos e cruzamentos. Os primeiros jogos, apesar de ter que se adaptar ao novo sistema, confirmaram em absoluto aquelas características. Tudo parecia caminhar bem até que...
... o Benfica contratou Eduardo. De imediato, os habituais desestabilizadores propagandearam que se os encarnados tinham ido buscar o actual titular da selecção nacional e este tinha vindo, era porque lhe tinham prometido a titularidade. E isso constituia um factor de desestabilização tremenda para Artur. No 1º golo sofrido contra o Anderlecht os comissários de serviço do pasquim logo vieram dizer que isso era sinónimo que Artur sentia já o bafo de Eduardo. Veio o jogo com os turcos e Artur manteve a titularidade e teve uma actuação que contrariou aquelas aves agoirentas, assinando uma exibição irrepreensível e demonstrando uma frieza assinalável em toda a partida.
Não sabemos e muito menos prevemos o futuro. Tudo como se sabe pode acontecer: erros, baixas de forma, expulsões, ou até mesmo Eduardo demonstrar que está em melhor forma e assim assumir a titularidade. A acontecer, nessa altura, lá viriam os inefáveis Zandingas dizer que ‘tal como tínhamos previsto...’ .
Neste momento, Artur Moraes é titular com inteira justiça e assim deve continuar. Isso não retira qualquer parcela de mérito a Eduardo que terá certamente ensejo de demonstrar a oportunidade da sua contratação. Mas estarem a insistir no assunto é sinónimo que o seu objectivo é outro completamente diferente – desestabilizar a baliza dos encarnados.
E isso, como é evidente, será denunciado sem quaisquer titubiezas!»
4 comentários:
100% de acordo! temos de ser nós a defender o clube desta imprensa. Já demonstrámos o nosso poder na campanha contra o azul TMN na camisola. Temos de o demonstrar agora levando um destes pasquins à falência. :)
ainda não vi os merdia falarem da grande saida ao cruzamento no 1º golo de onde do grande roberto patricio,enganei-me,frango patricio,enganei-me, peru patricio, porra não acero com o nome do burro,ajudas?
Comentário brilhante deste nosso companheiro de luta contra todos os anti-Glorioso ...
sem titubear, sem tibiezas!
Saudações Benfiquistas
Pelo menos este ano não podem pegar pelo dinheiro investido...
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